Conheçam e compartilhem a Cidade do Recife em 1927. Imagens feitas por Jahu em sua passagem em nossa cidade. Ajudem a manter viva a história.
O voo do Jahú
Alexandre Ricardo Baptista Colecionador e
Pesquisador de assuntos ligados ao Hidroavião JAHÚ e a Travessia do Atlântico
No dia 28 de Abril de 1927 brasileiros entravam para a história por serem os primeiros americanos a atravessarem o Oceano Atlântico dispondo de apenas uma aeronave, o "JAHÚ.
O voo do Jahú
Alexandre Ricardo Baptista Colecionador e
Pesquisador de assuntos ligados ao Hidroavião JAHÚ e a Travessia do Atlântico
No dia 28 de Abril de 1927 brasileiros entravam para a história por serem os primeiros americanos a atravessarem o Oceano Atlântico dispondo de apenas uma aeronave, o "JAHÚ.
Decolam de Porto Praia as 4:30 hs. do dia 28 de abril de 1927 para o salto de 2.400 quilômetros no Atlântico e amerissam próximo de Fernando de Noronha com uma hélice danificada. São rebocados até Fernando de Noronha pelo navio italiano “Ângelo Toso”, que passava no momento do pouso.
No dia 06 de Junho de 1927 decolam de Natal e após um voo de pouco mais de uma hora, sobrevoam Olinda e pousam em Recife. Pouco antes do pouso, passaram alguns instantes apreensivos, pois o povo soltava rojões que explodiam bem próximos ao aparelho parecendo granadas de artilharia, mas felizmente nenhum incidente ocorreu e pousaram tranquilamente no porto.
O povo Pernambucano estava em tal contentamento e delírio que lotava ruas, avenidas e praças, tomava todo o cais e superlotavam embarcações, apinhados até nos mastros.
Os aviadores desembarcaram e foram levados nos ombros até o “Parque Hotel” onde se recolheram como hóspedes do estado.
Fanfarras e bandas tocavam, o povo cantava e gritava vivas e hurras.
No filme que mostra a chegada do JAHÚ, que se deu no dia 06 de Junho de 1927, podemos ter uma idéia da grandiosidade do evento que se vivia no País.
O JAHÚ deixou Recife no dia 26 de Junho de 1927 e ao sobrevoar a cidade os aviadores lançaram uma pequena saudação ao povo Pernambucano, que dizia o seguinte:
SALVE! PERNAMBUCO IMORTAL!...
No momento em que voamos sobre Recife e Olinda, o povo alvoroçado alça os olhos para o céu e com a vista nos segue!
Com a vista, porque com o coração, nós o sentimos, acompanha no mesmo ritmo o que nos une.
Segue com a alma o nosso destino.
Antes do “JAHÚ” tomar rumo para o Sul, daqui das alturas do céu de nossa terra, ao ar as nossas saudações!
Elas irão caindo lentamente no espaço ao acaso, sobre as choupanas dos pobres e nos palácios!
Irão caindo nas ruas, nas praças, nos vergeis e nas águas, dirão à todos e à tudo a nossa indizível saudade, o nosso adeus!
E quando não mais te avistarmos, oh! Formosa Mauricéa! Ainda diremos:
Salve! Pernambuco imortal!
Recife Olinda, 23-6-927 JAHÚ.
No momento em que voamos sobre Recife e Olinda, o povo alvoroçado alça os olhos para o céu e com a vista nos segue!
Com a vista, porque com o coração, nós o sentimos, acompanha no mesmo ritmo o que nos une.
Segue com a alma o nosso destino.
Antes do “JAHÚ” tomar rumo para o Sul, daqui das alturas do céu de nossa terra, ao ar as nossas saudações!
Elas irão caindo lentamente no espaço ao acaso, sobre as choupanas dos pobres e nos palácios!
Irão caindo nas ruas, nas praças, nos vergeis e nas águas, dirão à todos e à tudo a nossa indizível saudade, o nosso adeus!
E quando não mais te avistarmos, oh! Formosa Mauricéa! Ainda diremos:
Salve! Pernambuco imortal!
Recife Olinda, 23-6-927 JAHÚ.
Acessado em: 07/08/2013