quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A SECRETARIA DO RCO CONVIDA TODOS OS COMPANHEIROS


O Companheiro Paulo Viana vai proferir palestra com o tema:
PREVENÇÃO E DIAGNOSTICO  PRECOCE DO CANCER DE BOCA. 
Vamos todos para prestigiar esse evento.


A importância do diagnóstico precoce!!!

Abaixo, postamos alguns depoimentos: 


Raul Cortez. Entrevista feita seis meses antes de seu falecimento.
Quanto mais falarmos sobre o câncer, quanto mais falarmos sobre esse assunto, menos alimento vamos dar para essa doença, menos alimento vamos dar para o nosso medo. Porque eu acho que, quando alimentamos um medo, ele vira pânico.


Patrícia Pillar. atriz

Minha história começou assim: um dia, fazendo um auto-exame nada minucioso durante o banho, senti que havia alguma coisa errada. Pouco tempo antes, eu tinha acabado de fazer uma mamografia anual de rotina, que não tinha acusado nada. Então, corri para o meu ginecologista e ele mandou que eu fizesse uma nova mamografia. E, mais uma vez, não deu nada no exame. O médico então me pediu um exame de ultra-som. Afinal, realmente havia alguma coisa errada no meu seio, e era palpável. Fiz o ultra-som no mesmo local onde fora feita a mamografia, e aí apareceu o tumor. Depois, fiquei sabendo que 10% dos casos de câncer não são detectados na mamografia, mesmo quando já são palpáveis.



Giba, jogador da seleção brasileira de vôlei

Um dia, quando eu tinha seis meses de idade, minha mãe estava trocando minha fralda e reparou que havia sangue nas fezes. Além disso, eu estava meio para baixo, sem ânimo para nada.

Preocupada, ela me levou ao médico para ver o que era. Eles fizeram uma bateria de exames. E, quando foi constatada a leucemia, eles me internaram e passei uns dois ou três meses no hospital. O curioso é que ninguém contou nada para minha mãe, nem os próprios médicos. Ela só ficou sabendo quando eu fiquei bom. Para ela, disseram que eu tinha uma insuficiência de ferro.
Eu estava com um ano e dois meses quando comprovaram que eu não tinha mais nada. Então minha mãe me levou a um dos médicos que havia me atendido para uma consulta. Ele e outros médicos haviam dito que eu só andaria com três anos e só falaria com quatro anos e meio, mais ou menos. No consultório, o médico exclamou, impressionado, diante da minha mãe: "Nossa, esse menino, que tinha leucemia, mal se curou e já está andando." Ele ficou tão assustado de me ver andando que se esqueceu de que minha mãe não sabia e falou sem querer. Quando ficou sabendo de tudo, minha mãe desmaiou e caiu com o rosto em cima da mesa dele. Depois que se recuperou, aí, sim, ela finalmente viu todos os exames e soube de todos os detalhes do que realmente tinha acontecido.




Herson Capri

Descobri que estava com câncer depois de fazer uma radiografia do tórax. Não sentia nenhuma dor nem suspeitava de nada. Eu ia fazer uma lipoaspiração no abdômen para interpretar Jesus Cristo em Nova Jerusalém, um personagem muito mais magro do que eu, e nos exames pré-operatórios a minha mulher, que é médica, fez questão que eu fizesse também uma radiografia dos pulmões. O cirurgião plástico, na época, não pediu esse exame, mas minha mulher insistiu para que eu o fizesse. E aconteceu comigo o que os médicos chamam de "um achado", isto é, a descoberta de um tumor maligno sem que houvesse nenhum sintoma dele.
A radiografia mostrou um nódulo já grande. Há muitos anos que eu não fazia raio-x do tórax. Uma coisa que eu sempre falo, principalmente para quem fuma ou para quem foi fumante, é que a prevenção é o melhor remédio para o câncer. Fazer exames periódicos é muito importante. Se eu os tivesse feito regularmente, teria achado esse nódulo enquanto ele estava pequeno. Mais uns meses e eu teria morrido. O nódulo estava muito próximo de colar nas paredes do tórax e no coração. Se ele colasse, em um ou em outro órgão, eu não estaria mais aqui.