domingo, 8 de março de 2009

SAÚDE

Você é o que você come


Não devemos duvidar do poder que a natureza confere à nossa alimentação. Em cada alimento encontramos uma propriedade natural que favorece determinado ponto do nosso corpo, inclusive ajudando no combate de doenças.

O omega 3, por exemplo, encontrado no peixe reduz o colesterol no sangue e a soja reduz os sintomas da menopausa. Os nutricionistas atualmente estão nomeando a ação destes alimentos de "funcionais", ou seja, com funções úteis ao organismo. O estudo começou a ser realizado a partir do momento em que foi descoberto que certos alimentos são excelentes fontes para redução do risco de doenças. Limonóides são encontrados em frutas cítricas, principalmente nas cascas, flavonóides (soja) previnem a osteoporose, doenças de pele, entre outros.

Funcional é todo alimento natural, ou seja, que não é composto de nenhum processo industrial. Entretanto, os médicos alertam que não é necessário ingerir doses em excesso desses alimentos para prevenção de alguma doença. Isso porque as células do nosso organismo não conseguem absorver todas as proteínas que são ingeridas. Cada pessoa produz uma resposta especial e bioquímica para o que é consumido.

Alguns organismos encontram dificuldade em reter determinados tipos de vitaminas para o corpo. Isso pode vir a causar irritações estomacais, gastrite, entre outros. Por isso o ideal é investir na receita que os nutricionistas ensinam: dietas balanceadas e equilibradas. Isso porque é importante que o corpo receba as vitaminas importantes para a saúde do organismo, mas que também preserve o peso corporal. A velha dica é válida: para perder alguns quilos o ideal é optar por frutas e verduras devido ao baixo nível calórico.

Essa dica, apesar de simples, é difícil de seguir. Isso porque vivemos na cultura do fast food. O trabalho e a correria do dia-a-dia não permitem que façamos uma alimentação saudável. A indústria cada vez mais investe em alimentos de fácil preparo e com alta concentração de material prejudicial ao organismo (como corantes, por exemplo). Isso ocorre porque o mercado cada vez mais demanda esse tipo de consumo. Porém, deve-se ficar alerta aos produtos que se apresentam como saudáveis e "funcionais" e que prometem suprir as deficiências nutricionais do organismo. Esses produtos devem ser regulados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Fique de olho!

Rachel Lopes é colunista do site da RJNET. Formada em Jornalismo e Publicidade pela PUC-RJ. Atualmente trabalha em marketing no site do Shoptime (canal 31 da NET) com hotsites, email e análises internas na área.

» Para comentar esta matéria entre em contato com a Rachel Lopes.